Alemanha e Itália apoiam endurecimento de sanções contra Rússia
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse hoje (24) que Berlim e os aliados da Alemanha vão aplicar "sanções mais severas" contra a Rússia. Itália, Macedônia do Norte e República Tcheca condenaram também a operação militar contra a Ucrânia.
"Vamos coordenar posições no âmbito da União Europeia (UE), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do G7 e vamos lançar um pacote completo de sanções mais severas", disse Annalena, acrescentando que as medidas podem ter "efeitos" na economia alemã
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo contra a Ucrânia de "injustificado e injustificável", destacando que a UE e a Otan vão trabalhar em uma resposta imediata.
"A Itália está ao lado do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático. Nós estamos trabalhando com os aliados europeus e a Otan para responder imediatamente, com unidade e determinação", disse Draghi em comunicado.
Roma convocou hoje de manhã o Conselho de Defesa para avaliar a situação. Por outro lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros comunicou que Roma "condena firmemente a grave agressão", contra a Ucrânia.
Na Macedônia do Norte, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bujar Osmani, condenou também os ataques russos contra a Ucrânia, acrescentando que "Skopje está com Kiev neste começo de guerra".
A Macedônia do Norte é membro da Otan e nas últimas semanas mobilizou soldados para os países bálticos.
No mesmo sentido, o primeiro-ministro da República Tcheca, o conservador Petr Fiala, considerou o ataque militar lançado pela Rússia contra a Ucrânia "ato absolutamente injustificável", que tem de desencadear reações da UE Europeia e da Otan. "Infelizmente aconteceu o pior", disse Fialia no Twitter. Ele convocou reunião do Conselho de Segurança do país.
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