Presidentes da UE pedem negociações para Ucrânia entrar no bloco

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Os presidentes de oito países da Europa Central e Oriental pediram nesta segunda-feira (28) aos Estados membros da União Europeia que concedam imediatamente à Ucrânia o status de país candidato à UE e abram as negociações de adesão, de acordo com uma carta aberta publicada hoje.
"Nós, os presidentes dos Estados membros da UE: a República da Bulgária, a República Checa, a República da Estónia, a República da Letônia, a República da Lituânia, a República da Polônia, a República Eslovaco e a República da Eslovênia fortemente acredito que a Ucrânia merece receber uma perspectiva imediata de adesão à UE", dizia a carta.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, assinou nesta segunda-feira um pedido oficial para que seu país seja aceito na União Europeia.
Outros países já declararam apoio às pretensões ucranianas, em meio a crise que o país atravessa com a invasão de seu território pela Rússia.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou nesta segunda que o desejo da Ucrânia de ingressar na União Europeia é legítimo.
"Acho que o pedido ucraniano para ingressar na UE é um pedido legítimo", disse Di Maio em entrevista à televisão estatal RAI. "Estou convencido de que na Ucrânia os cidadãos europeus estão morrendo e sofrendo sob as bombas russas. Temos que estar do lado deles."


