União Europeia reforça sanções contra a Rússia
A União Europeia (UE) anunciou novas sanções contra a Rússia. A medida mais emblemática é o congelamento dos ativos europeus detidos pelo presidente russo, Vladimir Putin, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.
A UE decidiu também cortar o acesso russo aos principais mercados financeiros. Com essa medida, pretende atingir 70% da banca russa (maiores instituições financeiras do país) e empresas estratégicas controladas pelo Estado.
Os 27 integrantes do bloco avançam também com limitações às exportações e importações. Haverá, por exemplo, restrições à vendas de petróleo e à compra de tecnologia pelas empresas da Rússia.
Além disto, diplomatas, altos funcionários e empresários russos deixarão de ter acesso privilegiado a vistos europeus.
Até agora, no entanto, as sanções não travaram a invasão russa.
Protestos
Milhares de pessoas têm protestado em frente às embaixadas russas em diferentes países. Na Rússia, pelo menos 1.800 manifestantes foram detidos por participarem de protestos contra a guerra.
Comboios sucessivos transportam civis para fora da Ucrânia. Nos trens seguem sobretudo mulheres e crianças, sendo que a maior parte passa noites ao relento para conseguir um lugar.
Milhares de ucranianos procuram segurança nos países vizinhos, particularmente a Polônia e a Romênia.
A Europa está de portas abertas para receber quem foge da guerra. São longas as horas de espera para passar as fronteiras.
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