Papa denuncia opressão histórica sobre indígenas canadenses
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Em seu último dia de visita ao Canadá, o papa Francisco disse a líderes indígenas que estava pesaroso pelo fato de católicos terem apoiado “políticas opressivas e injustas” contra os nativos.
O papa de 85 anos se reuniu nesta sexta-feira (29) com uma delegação indígena na residência do arcebispo do Quebec antes de partir para uma breve parada no território ártico de Nunavut, que o Canadá criou em 1999 para o povo Inuit.
“Eu vim como irmão para descobrir em primeira mão os bons e maus frutos que os membros da família católica local trouxeram ao longo dos anos”, disse Francisco. “Eu vim em espírito de penitência, para expressar minha profunda dor pelo mal infligido a vocês por não poucos católicos que apoiaram políticas opressivas e injustas sobre vocês.”
O pontífice se referia às escolas residenciais, onde mais de 150 mil crianças indígenas foram separadas de suas famílias e trazidas entre 1870 e 1996. Grupos religiosos, a maioria católicos, administravam as escolas para que os governos da época implementassem uma política de assimilação cultural.
As crianças passaram fome ou foram espancadas por falarem sua língua nativa, e muitas foram abusadas sexualmente em um sistema que a Comissão da Verdade e Reconciliação do Canadá chamou de "genocídio cultural".
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