Nasa marca para 27 de setembro terceira tentativa de lançar foguete


A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou, nessa segunda-feira (12), que vai tentar lançar, pela terceira vez, o novo foguete lunar SLS em 27 de setembro.
A janela de lançamento vai abrir às 11h37 (hora local), durante 70 minutos, com o fim da missão programado para 5 de novembro.
Uma segunda janela está agendada para 2 de outubro, informou a Nasa.
Na semana passada, a agência disse que esperava lançar o SLS em 23 ou 27 de setembro.
O lançamento do foguete SLS em 27 de setembro depende de uma anulação especial que a Nasa terá de obter para evitar testar novamente as baterias de um sistema de destruição de emergência do foguete, caso se afaste da trajetória em direção a uma área povoada.
Se a agência não obtiver a anulação, o foguete terá de regressar ao hangar, o que atrasará o calendário de lançamento durante várias semanas.
Desde 17 de agosto, o equipamento está na plataforma de lançamento.
O SLS, de 98 metros de altura, é o mais potente foguete da Nasa com o qual os Estados Unidos pretendem levar novamente astronautas para a órbita da Lua, em 2024, e para a superfície em 2025, um ano depois do previsto.
Apenas astronautas norte-americanos, 12 ao todo e todos homens, pisaram a Lua. A última vez foi em dezembro de 1972.
Problemas técnicos, como fugas de combustível e falta de arrefecimento de um dos motores principais, impediram a decolagem do SLS por duas vezes, em 29 de agosto e 3 de setembro.
Assim como o SLS, a nave Orion, acoplada ao foguete no topo, ficou em terra. O voo, sem tripulação, serviria para testar o desempenho e a segurança da nave na órbita da Lua antes de levar astronautas.
A Orion tem o maior escudo térmico já criado e foi projetada para permanecer no espaço mais tempo do que qualquer outra nave para astronautas, sem acoplar a uma estação espacial.
Diferentemente do foguete SLS - que não é reutilizável, a nave Orion é parcialmente reutilizável.
O voo de teste do SLS faz parte da primeira missão do novo programa lunar americano Artemis, com o qual a Nasa espera "estabelecer missões sustentáveis" na Lua a partir de 2028, a fim de enviar posteriormente astronautas a Marte.
Em 2025, se as datas não mudarem mais uma vez, os Estados Unidos querem colocar na Lua a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro.
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


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