Ministro britânico promete reconquistar confiança do mercado
![Frank Augstein/Pool via REUTERS/Direitos Reservados Jeremy Hunt, Londres](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
O novo ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, prometeu reconquistar a credibilidade econômica do Reino Unido com a prestação de contas sobre os planos de impostos e gastos do governo e insistiu que sua chefe, Liz Truss, permanece no comando do país.
A primeira-ministra Truss nomeou Hunt na sexta-feira (14) em uma tentativa de resgatar sua liderança, uma vez que a confiança em sua capacidade de administrar o Reino Unido caiu tanto em seu próprio Partido Conservador quanto nos mercados financeiros internacionais.
Os jornais deste domingo (16) estavam repletos de histórias sobre planos para substituí-la.
Investidores têm vendido títulos do governo britânico amplamente desde 23 de setembro, quando o antecessor de Hunt, Kwasi Kwarteng, anunciou uma série de cortes de impostos não financiados sem publicar um conjunto de previsões econômicas independentes.
Os efeitos indiretos forçaram o banco central britânico a fazer uma intervenção de emergência para proteger os fundos de pensão e elevaram os custos das hipotecas – apertando ainda mais as finanças dos britânicos.
"O que vou fazer é mostrar aos mercados, ao mundo, às pessoas assistindo em casa, que podemos contabilizar adequadamente cada centavo de nossos planos de impostos e gastos", disse Hunt à emissora BBC em uma entrevista transmitida neste domingo.
A economia britânica corre o risco de entrar em recessão ao mesmo tempo em que o Banco da Inglaterra sobe os juros para controlar a inflação. O presidente do banco, Andrew Bailey, disse no sábado achar que será necessário um grande aumento de juros em novembro.
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![REUTERS / Rahel Patrasso/Direitos Reservados Um homem caminha por uma rua inundada após fortes chuvas em São Paulo, Brasil, 10 de fevereiro de 2020. REUTERS / Rahel Patrasso](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)