Colômbia lança ofensiva contra o narcotráfico nas fronteiras
A Colômbia vai enviar 400 soldados para combater o narcotráfico na fronteira com o Peru, Brasil e Equador, face ao aumento de homicídios e deslocamentos internos de população nos últimos meses, anunciou o governo.
Seis grupos, "com 400 soldados e oficiais, estarão na linha da frente das operações para bloquear os corredores do tráfico de droga dos países do Sul da Colômbia", disse o ministro do Interior, Alfonso Prada, ao final de uma reunião do Conselho de Segurança.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, convocou a reunião com representantes das Forças Armadas, depois de recentes combates entre grupos armados, que causaram 18 mortes e mais de uma dezena de famílias deslocadas no departamento de Putumayo, no sudoeste do país, na fronteira com o Equador e Peru.
Os confrontos ocorreram entre a frente Carolina Ramirez, fação separatista da antiga guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a outro grupo armado, o Comandos de la Frontera.
A frente Carolina Ramirez pertence à maior fação que se retirou do pacto de paz que desarmou as Farc em 2017, de acordo com a imprensa local.
Bogotá informou que os dois grupos lutam pelo controle das rotas do tráfico de drogas nas florestas entre a Colômbia e o Equador.
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