Twitter enfrenta processo legal na Alemanha por conteúdo antissemita

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Um grupo de estudantes judeus e uma associação de combate ao discurso de ódio apresentaram uma queixa legal contra o Twitter em um tribunal alemão, disseram nesta quarta-feira (25), argumentando que a empresa não removeu conteúdo antissemita.
A União Europeia de Estudantes Judeus e o HateAid criticaram o que descreveram como falta de moderação em relação a conteúdo que poderia incitar o ódio.
A queixa, apresentada a um tribunal de Berlim, diz respeito a seis publicações que os grupos disseram ser antissemitas, mas que não foram excluídas, embora tenham sido denunciadas. Em um caso, a exclusão de um post que negava o Holocausto foi explicitamente recusada, disseram os grupos.
A negação do Holocausto é crime na Alemanha.
Em um comunicado, o HateAid e o grupo de estudantes disseram que estavam tentando estabelecer se os usuários do Twitter têm o direito legal de fazer cumprir os termos e condições do Twitter, como não tolerar ameaças e comportamento odioso.
O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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
