María Corina Machado vence primárias presidenciais na Venezuela


A líder da oposição venezuelana María Corina Machado venceu facilmente a disputa das primárias presidenciais de domingo (22) com 93% dos votos, segundo a mais recente contagem de votos divulgada nesta quarta-feira (25). Persistem, no entanto, dúvidas sobre sua eventual candidatura..
Após apuração de 91,3% das urnas, a Comissão Nacional de Primárias declarou os resultados conclusivos. O ex-parlamentar Carlos Prosperi - rival mais próximo de Maria Corina para desafiar o presidente Nicolás Maduro - obteve apenas 4%, segundo a contagem.
A candidata já havia confirmado o resultado, depois que uma contagem inicial de cerca de um quarto dos votos mostrou que ela estava caminhando para vitória esmagadora na votação destinada a escolher um candidato único da oposição para concorrer contra Maduro.
O presidente socialista, no poder há uma década, deve concorrer à reeleição em uma eleição presidencial no próximo ano.
Washington ameaçou reverter o alívio das sanções se o governo de Maduro não suspender as proibições que impedem algumas figuras da oposição - incluindo Maria Corina Machado - de ocupar cargos públicos.
Maria Corina foi impedida de concorrer por causa de seu apoio às sanções contra o governo de Maduro, o que significa que é incerto se ela poderá concorrer à Presidência.
Oposicionistas têm dito há anos que as proibições são usadas pelo partido governista para ajudá-lo a permanecer no poder.
Maduro presidiu prolongado colapso econômico e o êxodo de mais de 7 milhões de venezuelanos, que deixaram a nação rica em petróleo em busca de melhores perspectivas em outros lugares.
A candidata, de 56 anos, prometeu privatizar a empresa estatal de petróleo PDVSA se for eleita presidente.
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