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Internacional

Alemanha acusa Irã de levar Oriente Médio "à beira do precipício"

Ministra Annalena Baerbock condenou ataque iraniano a Israel
RTP*
Publicado em 14/04/2024 - 13:53
Lisboa
SENSITIVE MATERIAL. THIS IMAGE MAY OFFEND OR DISTURB People hold Israeli flags as they gather for a rally in solidarity with Israel, after Iran launched drones and missiles towards Israel, in front of the Brandenburg Gate, in Berlin, Germany, April 14, 2024. REUTERS/Annegret Hilse
© REUTERS/Annegret Hilse
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, acusou neste domingo (14) o Irã de colocar "conscientemente" o Oriente Médio "à beira do precipício", ao disparar centenas de foguetes, drones e mísseis contra Israel, com quem Berlim tem uma forte aliança.

Na noite de sábado (13), o Irã atacou o território israelense com centenas de drones e mísseis. Grande parte foi interceptada pelas defesas de Israel, segundo Tel Aviv.

O governo do Irã afirma que o ataque é uma resposta ao bombardeio a seu consulado em Damasco, capital da Síria, quando foram mortos militares da Guarda Revolucionária Iraniana. Teerã acusa Israel de ter sido responsável por esse ataque.

Este ataque sem precedentes, que provocou ferimentos graves numa pessoa e deixou oito levemente feridas, suscitou fortes condenações em todo o mundo e apelos à contenção.

Caos

A ministra Annalena Baerbock, que fazia uma intervenção em Frankfurt, disse que o regime iraniano "quase mergulhou uma região inteira no caos", pelo que apelou a "todos os atores da região para agirem com cautela", porque "a espiral de escalada deve ser quebrada".

As palavras de Annalena Baerbock foram proferidas em meio à visita do chanceler alemão, Olaf Scholz, à China, onde também apelou à contenção de todas as partes na sequência dos ataques iranianos.

"Só podemos apelar a todos, e ao Irã em particular, para que não continuem nesta via", afirmou à imprensa.

O chanceler denunciou "uma grave escalada" das tensões no Médio Oriente e manifestou a sua "solidariedade" com Israel.

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