Supertufão Yagi mata pelo menos quatro pessoas no Vietnã
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Pelo menos quatro pessoas morreram na passagem do supertufão Yagi pelo Vietnã, informaram as autoridades locais, que apontam ainda a existência de 78 feridos.
O tufão, considerado pelas autoridades meteorológicas vietnamitas como “um dos mais poderosos da região na última década”, chegou ao país do sudeste asiático depois de ter provocado a morte de pelo menos três pessoas e quase uma centena de feridos na província chinesa de Hainan, segundo a Associated Press (AP).
Nas Filipinas, as autoridades notificaram até agora cerca de duas dezenas de mortes, de acordo com os últimos dados oficiais.
O Yagi atingiu as províncias de Quang Ninh (onde se situa a baía de Ha Long) e Haiphong, no norte do país, neste sábado (7), deixando um rasto de destruição, arrancando milhares de arvores e arrastando para o mar barcos que estavam ancorados.
Um dos mortos, na província de Hai Duong, foi atingido por uma árvore, no momento em que se encontrava na rua, informa a imprensa local, citada pela Agência France Press.
Em Haiphong, coberturas metálicas e painéis publicitários voaram por toda a cidade sob o efeito do vento violento e da forte chuva provocados pelo tufão.
Um morador de Haiphong relatou à AFP o momento assustador vivido com a passagem do tufão.
"Há anos que não via um tufão desta magnitude. Foi assustador. Fiquei em casa depois de fechar todas as janelas, mas o som do vento e da chuva era incrível. Até conseguia ouvir o som dos telhados de metal caindo na rua", disse Tran Thi Hoa, de 48 anos.
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

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