Milhões de pessoas na Flórida seguem sem energia após furacão Milton
![Nadia Zomorodian/News-Journal/via Reuters/proibida reprodução Enchente em South Daytona, Flórida
11/10/2024 Nadia Zomorodian/News-Journal/USA Today Network via REUTERS](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
Milhões de habitantes da Flórida ainda estavam sem energia elétrica nesta sexta-feira (11), mais de um dia após a passagem do furacão Milton pela região central do estado, provocando tornados e deixando pelo menos 16 pessoas mortas.
Funcionários de empresas de serviços públicos consertaram linhas de energia derrubadas e torres de telefonia celular danificadas, enquanto equipes de agências governamentais e moradores com motosserras retiravam árvores derrubadas e limpavam bairros inundados em cidades e vilarejos afetados pelas fortes chuvas.
Embora o Milton não tenha gerado a catastrófica onda de água do mar que se temia na Flórida – um dos estados do sudeste dos EUA atingido pelo furacão Helene há cerca de duas semanas – a operação de limpeza pode levar semanas ou meses para ser concluída.
"Isso abre seus olhos para o que a Mãe Natureza pode fazer", disse Chase Pierce, um aprendiz de eletricista de 25 anos que, com sua namorada, viu transformadores explodirem, faíscas voarem e uma linha de energia cair em seu quintal em São Petersburgo.
Milton, o quinto furacão mais intenso já registrado no Atlântico, pode custar às seguradoras entre US$ 30 bilhões e US$ 60 bilhões, disse o analista da Morningstar DBRS Marcos Alvarez nesta sexta-feira. Mas esse valor é muito inferior aos US$ 100 bilhões estimados pela empresa no início desta semana, antes da chegada da tempestade na noite de quarta-feira (9).
A Casa Branca prometeu apoio do governo, com a extensão total dos danos ainda sendo avaliada.
Eleições
Mas o republicano Donald Trump, que está atrás da vice-presidente democrata Kamala Harris antes da eleição presidencial de 5 de novembro, de acordo com pesquisas recentes da Reuters/Ipsos, atacou Kamala e o presidente norte-americano, Joe Biden, pela maneira como eles lidaram com os esforços de recuperação da tempestade.
"O governo federal ... não fez o que deveria estar fazendo, em especial no que diz respeito à Carolina do Norte", disse, na última quinta-feira (10). A Carolina do Norte foi duramente atingida pelo Helene, e Trump enfrenta uma batalha acirrada contra Kamala naquele local.
Kamala, que disse que Trump está espalhando mentiras sobre a resposta do governo, rebateu a politização da questão durante um evento na Univision na quinta-feira.
"Infelizmente, vimos nas últimas duas semanas, desde o furacão Helene e agora, logo após o Milton, que as pessoas estão fazendo jogos políticos", afirmou, sem citar o nome de Trump.
Políticos de ambos os campos estão profundamente cientes de como os índices de aprovação do presidente republicano George W. Bush caíram depois que o furacão Katrina devastou Nova Orleans em 2005. Ele nunca se recuperou da percepção de muitos na época de que a resposta de seu governo foi inadequada.
O governo Biden disse que a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências precisaria de financiamento adicional do Congresso, onde os republicanos controlam a Câmara e os democratas controlam o Senado, e pediu aos parlamentares, que estão em recesso, que ajam.
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 16/11/2023 - Moradores do Complexo da Maré se refrescam com chuveiros e piscinas improvisadas nas ruas da comunidade. A sensação térmica na cidade do Rio de Janeiro voltou a superar os 50 graus Celsius (°C), com a onda de calor que atinge boa parte do Brasil. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters/Ivan Alvarado/Direitos Reservados Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante visita ao palácio presidencial de La Moneda, em Santiago, no Chile](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília (DF), 24/08/2024 - Brigadistas do Instituto Brasília Ambiental e Bombeiros do Distrito Federal combatem incêndio em área de cerrado próxima ao aeroporto de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)