Rússia: territórios ucranianos anexados são inegociáveis


A Rússia reafirmou nesta quinta-feira (27) que a anexação dos territórios ucranianos é inegociável, apesar de não reconhecida pela Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional, no momento em que se intensificam esforços para resolver o conflito.
“Os territórios que se tornaram súbditos da Federação Russa estão consagrados na Constituição do nosso país, são parte integrante dele”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.
A Rússia anexou a Península da Crimeia em 2014 e, depois de ter invadido a Ucrânia há três anos, as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, embora não controle a totalidade desses quatro territórios.
“Isto é absolutamente indiscutível e inegociável”, afirmou, após comentários do presidente norte-americano, Donald Trump, de que a Rússia terá de fazer concessões nas negociações de paz.
Na primeira reunião do seu gabinete, nessa quarta-feira (26), Trump disse que o presidente russo, Vladimir Putin, terá de fazer concessões durante as negociações.
Também garantiu que Washington vai ajudar Kiev a “recuperar o máximo [de território] possível”, embora tenha admitido que será complicado, segundo a agência espanhola EFE.
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