Empresários pedem desoneração para contratação de pesquisadores

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, reuniu-se hoje (23) com diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e representantes de entidades ligadas à educação profissional, como os serviços Social da Indústria (Sesi) e Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para discutir demandas apresentadas pelo setor, como redução de impostos na contratação de mestres e doutores para atuar como pesquisadores na iniciativa privada.
Aldo reconheceu a necessidade de mudanças que permitam maior participação das empresas no desenvolvimento de novas tecnologias. “Temos essa deformação no Brasil: o grosso do nosso esforço de pesquisa e desenvolvimento está concentrado no setor público, e precisamos fazer um esforço para ampliar a presença de pesquisadores no setor privado, como é o caso dos Estados Unidos”, ressaltou o ministro, após reunião.
Ele disse que a proposta de desoneração apresentada pelos representantes do setor será avaliada pelos técnicos do ministério. De acordo com o ministro, é preciso fazer um balanço dos benefícios práticos da medida e do impacto nas contas públicas. “Eu acredito que o impacto é muito pequeno, e o resultado, muito promissor”, avaliou.
Além disso, o ministro destacou que o governo irá fortalecer as parcerias com o setor privado através dos mecanismos já existentes, como a Financiadora de Estudos e Projeto (Finep) e incentivar a cooperação com os institutos públicos de pesquisa.
