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Política

Movimentos sociais fazem ato contra impeachment em Porto Alegre

Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil
Publicado em 15/04/2016 - 22:50
Porto Alegre
Porto Alegre - Movimentos ligados à Frente Brasil Popular promovem ato, na Esquina Democrática, centro histórico, contra impeachment da presidenta Dilma Rousseff  (Daniel Isaia/Agência Brasil)
© Daniel Isaia/Agência Brasil

Movimentos ligados à Frente Brasil Popular promoveram hoje (15) um novo ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Esquina Democrática, no centro histórico de Porto Alegre. Desde as 17h, os manifestantes reuniram-se ao redor do caminhão de som posicionado na Avenida Borges de Medeiros, com bandeiras do Brasil e de movimentos sociais — como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e coletivos feministas e de combate à homofobia.

Porto Alegre - Movimentos ligados à Frente Brasil Popular promovem ato, na Esquina Democrática, centro histórico, contra impeachment da presidenta Dilma Rousseff (Daniel Isaia/Agência Brasil)

Desde as 17h, os manifestantes reuniram-se ao redor do caminhão de som posicionado na Avenida Borges de Medeiros, com bandeiras do Brasil e de movimentos sociaisDaniel Isaia/Agência Brasil

Dessa vez, os discursos foram intercalados com intervenções artísticas para animar os militantes. Lideranças de partidos, como PT e PCdoB, e representantes dos movimentos sociais lembraram que hoje a Câmara dos Deputados começou a discutir a admissibilidade do impeachment e criticaram o fato de que vários parlamentares investigados por corrupção vão definir o destino da presidenta.

“Cada vez mais fica claro para o povo brasileiro que o golpe em curso no Brasil não é contra a corrupção. É para parar as investigações, é para manter a corrupção, é para engavetar e mandar tudo para debaixo do tapete e para tirar os direitos sociais do povo”, disse Nasson Sant’Anna, um dos coordenadores da Frente Brasil Popular.

A representante da CUT na frente, Vitalina Gonçalves,  chamou de “esquenta” para a mobilização marcada para domingo, dia da votação na Câmara. “Essa luta nos trouxe até aqui, fez com que ganhássemos a derrubada do impeachment nas ruas. Com certeza, derrubaremos o golpe também nos votos dos deputados”, disse Vitalina.

Por volta das 20h, os manifestantes marcharam em direção à Praça da Matriz, também no centro histórico, onde um grupo está acampado desde segunda-feira (11) em protesto contra o impeachment de Dilma.

A Brigada Militar informou que não irá mais divulgar estimativas oficiais sobre o público das manifestações.