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Política

Geddel é punido com 10 dias de isolamento por falta disciplinar

Ex-ministro teria desrespeitado agente penitenciário durante revista
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/06/2018 - 16:24
Brasília
Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, anuncia medidas para reduzir os gastos públicos (José Cruz/Agência Brasil)
© Arquivo/José Cruz/Agência Brasil

A Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) transferiu o ex-ministro Geddel Vieira Lima para uma cela isolada do Centro de Detenção Provisória, do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A punição foi aplicada na última terça-feira (26).

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, anuncia medidas para reduzir os gastos públicos (José Cruz/Agência Brasil)
O ex-ministro Geddel Vieira Lima cumpre prisão preventiva desde 8 de setembro, com a descoberta de malas de dinheiro em Salvador (José Cruz/Agência Brasil)

Segundo a subsecretaria, Geddel desrespeitou um agente penitenciário durante uma revista pessoal. Consequentemente, terá que passar pelo menos dez dias isolados na cela especial. O castigo é empregado a todo preso que cometa uma falta disciplinar desta gravidade.

Registrada na 30ª Delegacia de Polícia, a ocorrência também vai ser oficiada ao Ministério Público do Distrito Federal e à Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Geddel Vieira Lima foi preso preventivamente em 2 de julho de 2017, no âmbito da Operação Cui Bono, que investiga a suspeita de desvios de recursos da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, quando o ex-ministro ocupava a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição. Dez dias depois de ser detido, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou que cumprisse prisão domiciliar.

No entanto, em 8 de setembro, o ex-ministro voltou a ser preso, em caráter preventivo, depois que policiais federais apreenderem R$ 51 milhões guardados em malas e caixas de papelão encontrados em um apartamento de Salvador que, segundo a PF, seria usado por Geddel.

Em maio, o advogado do político baiano, Gamil Föppel, afirmou que Geddel é alvo de “uma cruzada de perseguição dos órgãos de controle”, com o intuito de “demonizá-lo perante a opinião pública”. Hoje, a Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do ex-ministro.