Bolsonaro quer mudar posição do país no cenário externo, diz Bebianno

Publicado em 28/10/2018 - 17:46 Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Depois de uma visita de mais de uma hora ao candidato Jair Bolsonaro, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que, se o capitão da reserva for eleito, a participação do Brasil no cenário internacional vai mudar “radicalmente”. O advogado afirmou que, diferentemente da Europa, a esquerda latino-americana é atrasada e baseada em ideologia bolivariana.

“A gente pretende, seguindo os caminhos da democracia e da legalidade, livrar o Brasil desse mal”, disse.

Perguntado sobre a situação da Venezuela, Bebianno, ponderado, lembrou que é preciso respeitar a soberania dos países. Mas, acrescentou que, caso o PSL saia vitorioso, será feita uma pressão política sobre a situação. “Reclamando e pleiteando pelos direitos humanos que tem que ser impostos e recair sobre essa população que sofre essa perseguição e que é obrigada a se calar sob pena de morte. Lá sim, que os direitos humanos têm que funcionar, lá sim que a ONU e a OEA têm que se manifestar”, descreveu Bebianno.

Presença constante na casa de Bolsonaro, o advogado afirmou que a política de direitos humanos desenhada pela campanha terá um braço destinado a “ajudar este tipo de gente que sofre na mão de ditaduras que foram financiadas e são apoiadas até hoje por facções criminosas como o PT”.

Sobre críticas a Bolsonaro, como ser chamado de fascista, Bebbiano afirmou que o PT é quem “aprecia” o atual regime venezuelano e os 50 anos de ditadura em Cuba que levou milhares de pessoas a arriscarem suas vidas para escapar a nado para os Estados Unidos, “fugindo de um fascínora, de um débil mental chamado Fidel Castro. Esse tipo de ditadura é aplaudida pela elite intelectual brasileira, por parte da mídia e pelo senhor Haddad e o Partido dos Trabalhadores”.

O advogado afirmou que o clima na residência de Bolsonaro é de otimismo. O candidato, segundo ele, está bem e vai acompanhar a apuração apenas com familiares e amigos mais próximos. Pouco antes do encerramento das votações, entraram na residência Onyx Lorenzoni – cotado para a Casa Civil, ao lado do senador Magno Malta (PR) e do General Heleno, cotado para a Defesa.

“Confiança nós temos, mas quero ver é preto no branco”, afirmou o militar.

Edição: Carolina Pimentel

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