logo Agência Brasil
Política

Caixa e BB não estão no radar das privatizações, diz Bolsonaro

Segundo ele, reforma da Previdência é "agressiva" com o trabalhador
Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 29/11/2018 - 13:56
Rio de Janeiro
O presidente eleito Jair Bolsonaro participa da formatura e diplomação de militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, na Vila Militar em Deodoro, no Rio de Janeiro.
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (29) que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não estão no radar das privatizações do próximo governo. “Qualquer privatização tem que ser responsável. Não é jogar pra cima e ficar livre. Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa não estão no nosso radar”, afirmou.

O presidente eleito informou ainda que pretende propor uma outra Reforma da Previdência no próximo ano e avaliou que a proposta apresentada pelo governo atual é muito agressiva com o trabalhador.

Bolsonaro chegou a cogitar a aprovação de alguma alteração nas regras da aposentadoria ainda em 2018, porém avaliou que será difícil, já que vários parlamentares não foram reeleitos e o Congresso está dividido neste momento. Desta forma, o governo eleito decidiu deixar a reforma para 2019. Conforme o presidente eleito, o novo texto deve ser enviado ao Legislativo no início do mandato. 

As declarações ocorreram após solenidade de diplomação do Curso de Aperfeiçoamento de oficiais, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). O evento na Vila Militar, no Rio de Janeiro, reuniu militares e familiares. Foram diplomados 420 capitães da linha bélica, 15 oficiais das chamadas Nações Amigas, seis oficiais fuzileiros navais e 29 oficiais médicos.

O curso é realizado em dois anos por oficiais do Exército que se formaram na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e tenham atingido o posto de capitão. Oficiais médicos também realizam uma pequena fase presencial na EsAO. O próprio Jair Bolsonaro já realizou esse curso quando estava na ativa do Exército e disse que as recordações o emocionam.