Integração é destaque de projeto de segurança pública, diz Moro
Transformar cidades com ações preventivas de segurança, sociais e urbanas. Esse é o objetivo do projeto Em Frente, Brasil, lançando no final de agosto, que propõe uma nova estrutura para o combate ao crime, em parceria com estados e municípios.
Nesta terça-feira (29) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, visitou Cariacica (ES), uma das cinco cidades do país que receberam o projeto-piloto de enfrentamento à criminalidade violenta.
Segundo o ministro, ainda não é possível uma avaliação mais aprofundada, pois o projeto está em fase inicial, após cerca de dois meses de implantação. “Tem que avaliar em um tempo mais consolidado. O que também temos nos cinco municípios é um número significativo de prisões, apreensões de armas, são ações que tem efeito de reduzir criminalidade dentro de um município,” disse Moro. “Queremos realmente somar. O que funciona em matéria de segurança pública é integração”
Mais quatro municípios, um de cada região do país receberam o Em Frente, Brasil: Ananindeua (PA), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).
O prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia de Oliveira Junior, elogiou a iniciativa. “É a primeira vez que a gente observa a presença do governo federal tratando segurança pública em parceria com o governo do estado e com os governos municipais, buscando garantir a caraterística local. Não foi nada vindo de cima para baixo. Isso foi um diferencial”, destacou.
Após a visita a Cariacica, a comitiva do ministro seguiu para a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) João Pedro da Silva e, na sequência, as autoridades visitam a tropa da Força Nacional no município. Na unidade de ensino, o ministro destacou a importância da valorização do professor na construção de futuros cidadãos. E reafirmou a importância da atuação conjunta das forças de segurança estaduais e federais para o sucesso do projeto.
Matéria alterada às 21h36 para correção de informação no título. Diferentemente do informado, o projeto aumentou o número de prisões e apreensões e não reduziu, como informado incialmente