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Política

Guiné-Bissau quer diversificar relacionamento com o Brasil

Presidente do país africano foi recebido por Bolsonaro em Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/08/2021 - 13:48
Brasília
(Brasília - DF, 24/08/2021) Cerimônia Oficial de Chegada do Excelentíssimo Senhor General Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República da Guiné-Bissau.
Fotos: Isac Nóbrega/PR
© Isac Nóbrega/PR

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje (24) que o país africano quer ampliar e diversificar a cooperação com o Brasil e intensificar as relações econômica e empresarial entre os dois países. Embaló está em visita ao Brasil e se reuniu na manhã desta terça-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro.

Em declaração à imprensa, ele explicou que o Brasil foi um dos primeiros países que reconheceu a independência de Guiné-Bissau, em 1974, e, desde então, nunca deixou de assistir o país. “O Brasil tem tudo que a Guiné-Bissau mais precisa nesse momento, por exemplo, para modernizar a agricultura, a área da saúde e etc. Tem tecnologias muito importantes que são capazes de apoiar a formação da Guiné-Bissau para podermos desenvolver nosso país”, disse, sugerindo a criação de comissões mistas em diferentes áreas.

A relação bilateral entre os dois países é marcada pela cooperação técnica em áreas como saúde, agricultura, educação, formação profissional e fortalecimento das instituições do Estado. A cooperação prestada pelo Brasil ao país africano ocorre tanto bilateralmente quanto multilateralmente, por meio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Para o presidente Bolsonaro, o país é uma porta de entrada para o comércio na região da África Ocidental. O intercâmbio comercial bilateral, composto, majoritariamente, de bens exportados pelo Brasil, foi de cerca de US$ 4 milhões em 2020.

Segundo Bolsonaro, durante o encontro reservado, os dois conversaram rapidamente sobre questões como agricultura, saúde e defesa. “Temos muito a colaborar com a Guiné-Bissau e eles também na questão da segurança no Atlântico Sul”, disse, contando ainda que aceitou o convite para, oportunamente, visitar o país africano.