O mês de maio pode ser decisivo para ultrapassar o pico da pandemia no Brasil e observar uma abertura maior em alguns países europeus. Mas tudo ainda incerto e com reservas. Por isso pouco adianta essa guerra de narrativas em que governos têm os seus planos, federações outros e às vezes os clubes uma terceira saída. Cada um com os seus interesses e prioridades.
Muito perturbados com crescentes problemas financeiros os clubes vão cortando custos, demitindo, e isso vai do poderoso Flamengo até o mais modesto. Federações que apenas sugam dos borderôs dos jogos também querem pressa e aí acontece esse caos. Há o desejo de voltar a jogar em meados de maio, mas como, sem o sinal verde dos prefeitos e governadores.
Mesmo entre os clubes há discordância em relação ao tempo necessário para treinos. Sejam eles virtuais ou em campo. Também na Europa cada país tem solução diferente de acordo com as suas necessidades e circunstâncias.
Só o tempo dirá quando o futebol vai voltar de que jeito e alcance. Até lá nos resta, saudosos, falar de possibilidades, sem dúvida uma forma de atenuar a saudade imensa do tempo em que havia futebol.