O chuvisco que cai desde cedo na manhã deste domingo (26), no Rio de Janeiro, não desanima os foliões.
Desde antes das 9h já tinha gente concentrada na Praça XV, no centro da cidade, para o Cordão do Boitatá, bloco que, neste ano, completa 21 carnavais e faz homenagens aos cantores e compositores Moacir Santos, Ismael Silva e Tom Jobim.
Um dos fundadores do bloco, Kiko Horta, diz qual é a marca do bloco.
Os foliões também fazem um show à parte com fantasias criativas. O aposentado Marcos Ranáuro não parava de tirar fotos no bloco. Fantasiado de fotógrafo lambe-lambe, recebia pedidos de outros foliões que queriam tirar fotos com a moldura que ele produziu.
Quem também chamou a atenção no Boitatá, na manhã deste domingo, foi o indígena Akazu-y, da etnia Tabajara. Nascido no Ceará, ele mora há mais de 40 anos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Neste ano, Akazu-y resolveu aproveitar a característica multicultural do Boitatá para conhecer o bloco vestido com os trajes tradicionais de sua aldeia.
O bloco, que fica parado num palco montado na Praça XV, segue até o fim da tarde deste domingo, com a participação de artistas convidados como Teresa Cristina, Jards Macalé e o artista angolano Zola Star.