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Cultura

Com reflexão sobre políticas públicas de educação e formação de leitores começa Bienal do Livro

Bienal do Livro
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Raquel Júnia
30/08/2019 - 16:16
Rio de Janeiro

Serão dez dias dedicados à literatura. No centro dos holofotes da Bienal Internacional do Livro, estão milhões de exemplares que estarão disponíveis nos estandes de mais de 130 expositores participantes do evento.

 

A Bienal abre as portas para o público nesta sexta-feira (30), apostando em uma visitação de mais de 600 mil pessoas. E se o livro ocupa o lugar de destaque, também haverá muito espaço para reflexão e debates.

 

O presidente do Sindicato Nacional das Editoras de Livros, a SNEL, Marcos da Veiga Pereira, destaca que a Bienal é grande oportunidade para pautar temas como a necessidade de políticas públicas de educação e voltadas para a formação de um público leitor.

 

Para o mercado editorial, ele aponta que a Bienal é sempre uma boa oportunidade de promoção dos trabalhos. O Sindicato não tem projeções sobre a expectativa de venda de livros, mas outras edições do evento mostraram que o público costuma comprar exemplares e não apenas visitar o evento.

 

Segundo Marcos, já foram feitos cálculos que indicam o consumo de cerca de 8 livros por família, embora a diversidade de visitantes seja grande, incluindo por exemplo, crianças em excursões escolares. Ele aponta que, apesar de ter sido muito impactado pela crise econômica, vivida especialmente em 2015 e 2016, o setor editorial conseguiu se manter.

 

A diretora da Bienal, Tatiana Zaccaro, destaca que o evento aposta exatamente na diversidade de leitores e de público. Uma das novidades nesta 19ª edição é a distribuição dos pavilhões, que vai permitir a fluidez maior dos visitantes de acordo com os pontos de interesse.

 

A Bienal Internacional do Livro acontece no Riocentro, na Barra da Tijuca, até o dia 8 de setembro. Nos dias de semana, o evento fica aberto entre 9h e 21h. Nos dois finais de semana, das 10h às 22h.

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