A pouco mais de um mês dos desfiles das escolas de samba, o Sambódromo, no Rio, ainda passa por intervenções. São obras de recuperação estrutural e de melhoria da iluminação. Presidente da Riotur, Marcelo Alves, afirma que os trabalhos seguem conforme o previsto.
Embora seja propriedade do estado, o Sambódromo está cedido para o município. No ano passado, às vésperas da folia, o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública na Justiça solicitando a interdição do Sambódromo por falta de um laudo do Corpo de Bombeiros.
O documento foi emitido após vistoria realizada no dia dos desfiles do Grupo A e a Justiça acabou liberando o espaço horas antes da apresentação das primeiras escolas.
Para este ano, intervenções foram demandadas pelo Ministério Público e pelo Corpo de Bombeiros. Operários trabalham nas obras desde novembro. As saídas estão ganhando novas escadas, as arquibancadas estão recebendo reforço no concreto e está sendo realizada pintura em 36 mil metros quadrados.
As intervenções também envolvem instalação de alertas de incêndio e pânico, além de 500 novos painéis de iluminação. Marcelo Alves afirma que após o carnaval haverá uma segunda fase das obras, com intervenções mais complexas.
Ele estima investimentos entre R$ 20 mihões e R$ 30 milhões e diz que a Riotur está buscando parcerias públicas e privadas.
A Riotur assegura que as obras serão concluídas a tempo. A expectativa é que a reforma seja entregue na primeira semana de fevereiro. Os desfiles começam no dia 21 de fevereiro.