Feriado de Finados foi diferente com cemitérios fechados
O novo coronavírus mudou a Páscoa, o Dia das Mães, dos Pais, das Crianças. E não seria diferente com o Dia de Finados.Por causa do risco de contaminação, muitos cemitérios pelo Brasil afora não funcionaram, como nas capitais Belo Horizonte, Manaus e Macapá.
Nos locais em que os portões foram abertos, as regras de distanciamento e de higiene estão mantidas. Foi o caso de um cemitério em São Paulo, que realizou a medição da temperatura logo na entrada.
Para evitar aglomerações, vários cemitérios abriram às 7h e vão fechar às 19h. Isso ocorreu nas capitais Porto Alegre, Fortaleza, Belém e aqui do Distrito Federal.
A dona de casa, Lídia Rosa, perdeu dois filhos que tinham uma doença rara e nunca deixa de ir rezar por eles. Ela foi a um dos cemitérios do DF, com todos os cuidados para não ser contaminada pelo novo coronavírus.
Já o servidor público, Ismael Barão, optou por não ir ao cemitério e resolver fazer suas orações em casa mesmo. Além das homenagens nos cemitérios e em casa, os mortos também foram lembrados em um ato em São Paulo.
Por volta do meio dia, ambulâncias da Secretaria de Saúde tocaram as sirenes por um minuto, no monumento Luiz Gama, no Largo do Arouche, na capital paulista, para homenagear as mais de 39 mil mortes pelo novo coronavírus no estado. Além disso, vários monumentos da cidade estão com faixas pretas em luto, por tantas vidas perdidas para a covid-19.
No Rio de Janeiro, Paraná e no Amazonas, mudas de árvores foram plantadas, por causa de campanha da CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - para lembrar os mortos e as mais de 160 mil pessoas perderam a vida, por causa do novo coronavírus.