O que você sonha para o Museu Nacional do Rio de Janeiro? Essa foi a pergunta feita no ano passado para a população, sobre os desejos em relação às futuras exposições na mais antiga instituição científica do país e que, até setembro de 2018, quando foi praticamente destruída por um incêndio, se destacava como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas.
Algumas das respostas à pesquisa, feita como parte das comemorações pelos 203 anos do Museu, foi apresentada, nesta quinta-feira, durante a exposição de trabalhos enviados para a ação cultural, vindos de diferentes regiões do Brasil.
São colagens, desenhos, fotos, ilustrações, poesias e grafismos expostos nos tapumes que cercam as obras de recuperação do palácio histórico, na zona norte carioca, e foram pensados a partir da importância da ciência, a união social entre as pessoas, a geodiversidade e a biodiversidade.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, avalia que o processo de reconstrução ajuda na valorização do espaço.
Professora da rede pública em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Marcia Ribeiro Joviano teve um poema selecionado para a exposição e falou da importância do acesso democrático à cultura, especialmente para os jovens.
A reconstrução do Museu Nacional avança com a conclusão dos trabalhos prevista para setembro, data em que se comemoram 200 anos da independência do Brasil. Foram investidos R$ 380 milhões nas obras.