Começou nessa quarta-feira (06) um dos eventos mais esperados do mercado das artes no país.
Entre os dias 6 e 10 de abril, o Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, abriga a SP ARTE.
Em sua décima oitava edição, a feira especializada na venda de obras de arte, vai reunir cerca de 100 galerias de arte, 30 de design e 14 editoras.
A SP Arte é um termômetro importante para o setor. A feira costuma responder por cerca de 30% das vendas do mercado de arte durante o ano.
No primeiro dia, o público lotou os três andares da Bienal e horas antes da feira começar, um comprador arrematou um quadro de Adriana Varejão, uma das artistas brasileiras mais badaladas da atualidade. O valor da venda não foi divulgado, mas alguns quadros da mesma coleção foram estimados em cerca de 5 milhões de reais.
Com o fim da pandemia, a aposta é de que colecionadores dispostos a investir voltem a aparecer. Por isso, os galeristas apostaram alto. Quem explica é a diretora de Novos Negócios da feira, Tamara Perlman.
Nos estandes é possível encontrar desde obras do artista espanhol Joan Miró, vendida por mais de 10 milhões de reais, a artistas contemporâneos emergentes ligados a movimentos sociais como Aretha Sandick e Diambe da Silva, ambas vindas das periferias do Rio de Janeiro.
Uma novidade dessa edição da SP Arte é que ONGS e autônomos ganharam espaço, assim como artistas emergentes, que ainda não tem representantes comerciais e que dessa vez tem uma exposição dedicada exclusivamente a eles.
O ingresso da SP ARte custa 50 reais a inteira e 25 reais a meia.





