Hoje é o Dia Nacional do Reggae, para ninguém esquecer que em 11 de maio de 1981, morria Bob Marley. Assim como ele, o reggae nasceu na Jamaica. Foi no fim da década de 1960.
Filho do ska e do rocksteady, o ritmo sempre foi muito associado ao culto rastafári. O Dicionário de Inglês Jamaicano traduz a palavra “reggae” como “roupa rasgada” ou “confusão”.
Quando o punk se popularizou na Inglaterra, nos anos 70, o som mais alternativo que chegava lá era o reggae, que acabou se fundindo com o rock e nos brindou com sonoridades como a do The Clash, que influenciou a Legião Urbana; e do The Police, que influenciou demais os Paralamas do Sucesso.
Outra curiosidade sobre o reggae é que era esse ritmo que o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, medalha de ouro em três Olimpíadas, ouvia para se concentrar antes das provas. Mais especificamente o próprio Bob Marley.
No Brasil, a capital do reggae é o Maranhão. Tem até um museu, que vale a pena visitar. É o primeiro desse tipo fora da Jamaica. O Museu do Reggae homenageia desde o pioneiríssimo Serralheiro até as bandas que seguem levantando a bandeira verde, amarela e vermelha, como a Tribo de Jah.
O reggae é tão popular no Brasil, que existem artistas renomados em diferentes regiões. O baiano Edson Gomes; os gaúchos do Chimarruts; os brasilienses do Natiruts; o Maneva, de São Paulo; o Cidade Negra, do Rio de Janeiro, e muitos outros que difundem a paz e amor.
Com sonoplastia de Messias Melo.
