A Escola Nacional de Circo completou 40 anos nesta sexta-feira. Inaugurada em 1982, no Rio de Janeiro, foi criada pelo circense Luiz Olimecha e pelo produtor cultural Orlando Miranda, e se tornou referência para toda a América Latina na formação circense.
A escola vai fechar parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) para formalizar a continuidade do curso técnico em arte circense, oferecido pela entidade e reconhecido pelo Ministério da Educação desde 2015. A consolidação do calendário de aulas e a adaptação da grade curricular ficam sob a responsabilidade do IFRJ.
A Escola Nacional de Circo deve acompanhar o calendário geral do instituto e fornecer os meios para a realização da grade curricular. O edital nacional convidando interessados para participar da próxima turma será anunciado em breve e contará com cotas para integrantes de famílias circenses. O presidente da Funarte, Tamoio Marcondes, fala sobre a importância dessa colaboração.
Outra iniciativa é o lançamento do edital Bolsa Funarte de Pesquisa para Reconhecimento do Circo como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O programa pretende contemplar dez projetos de pesquisa baseada nas famílias circenses. A meta é contribuir para dar visibilidade à produção circense, além de ampliar a difusão e sustentabilidade econômica e social da atividade.
Poderão se inscrever pessoas físicas, residentes no território nacional e que comprovem ter atuado nas áreas relacionadas ao circo e as artes cênicas. As propostas selecionadas receberão, cada uma, R$ 20 mil. O investimento no programa será de R$ 260 mil, incluindo as despesas previstas no edital. A inscrição é de graça e devem ser feitas de 16 de maio até 18 de julho, no portal da Funarte em www.gov.br/funarte. .
