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Economia

Haddad calcula perdas de R$ 1 bi com mudanças em pacote

Economia caiu de quase R$ 72 bilhões para mais de R$ 70 bilhões.
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Eliane Gonçalves - Repórter da Radioagência Nacional
20/12/2024 - 15:18
Brasília
Brasília (DF) 20/12//2024 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante café da manhã com jornalistas  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, calcula que o governo vai deixar de economizar cerca de R$ 1 bilhão com as mudanças feitas pelo Congresso no pacote de corte de gastos.

Pela proposta original do governo, a economia seria de quase R$ 72 bilhões (R$ 71,9 bilhões) nos próximos dois anos. Com o texto que foi aprovado nesta quinta (19), a economia será de pouco mais de R$ 70 bilhões.

Para Haddad, no final, as perdas não serão tão grandes. 

“Nos refizemos a conta com base na votação do Congresso. Com isso, vocês vão verificar que não houve desidratação num nível que se imaginava. Assim que o Senado deliberar, para a gente não ter que refazer o cálculo se houver alguma mudança, nós vamos divulgar. Mas à luz do que a Câmara aprovou, o número está bastante próximo.”

O ministro minimizou o impacto da limitação dos supersalários no serviço público, desidratada nas votações. Segundo ele, porque os supersalários impactam os orçamentos principalmente de outros poderes, como o Judiciário, e não o do poder Executivo.

Já quanto às mudanças no Fundo Constitucional do Distrito Federal, que também foram desidratadas, Haddad, disse que o impacto será maior e defendeu a proposta original do governo. 

“O GDF é o ente da federação que mais ganha com a reforma tributária. A partir do momento que o imposto pago vai para o destino, ou seja, pro município onde o consumidor efetua sua compra, é natural que sendo o DF um local de alto consumo na comparação com o Brasil, ele tenha ganho com a reforma tributária. Então nos entendemos que trazer para as regras do arcabouço, era saudável”.

O governo queria que o fundo fosse corrigido pela inflação e não mais pela receita corrente da União, que permite reajustes acima da inflação.

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