![Projeto Jazz na Kombi/Direitos reservados O projeto Jazz na Kombi, que ocupa espaços públicos e leva o jazz para as ruas também estará na programação](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Filho do ragtime e do blues rural, o jazz como conhecemos hoje nasceu nos saloons negros de Nova Orleans. Esse som imprevisível, não era tocado apenas nos saloons. Festas, casamentos, paradas, enterros, em todo lugar em Nova Orleans era possível ouvir o ritmo cheio de improviso, energia e melancolia.
Nos anos 20 do século passado o ritmo chegou aos salões da elite branca norte americana. Mas foi com o rádio que o ritmo se tornou global.
No Brasil, as big bands também se espalharam pelas crescentes rádios, a partir dos anos 30, dividindo espaço com as jazz bands. Nesse formato, o maestro tinha muita visibilidade, sendo o bandleader e organizando as funções de cada seção e instrumentista dentro da orquestra.
Radamés Gnatalli também fez parte desse cenário, sendo um dos nomes mais ativos, como cita Renan Branco Ruiz, doutorando em história e cultura social pela Unesp.
Nos anos 50, com o surgimento da bossa nova, o ritmo ganha um novo público interessado em apreciar o estilo musical. Paulo Santos marcou a história do rádio brasileiro com os programas Tempo de Jazz e Encontro com o Jazz, um dos primeiros do gênero no país. E um dos programas mais longevos da rádio.
Outra voz conhecida no jazz do rádio é a do apresentador e humorista Jô Soares. Em 1988, Jô Soares estreou seu programa de jazz na Rádio Eldorado am. O Jô Soares Jam Session. E talvez Jô Soares tenha razão em afirmar a conexão entre o jazz e o humor.
Outro humorista dedicado a trazer o jazz ao rádio brasileiro é Reinaldo Figueiredo, apresentador do programa A Volta ao Jazz em 80 Mundos.
E assim como o jazz se reinventa e resiste, o jazz no rádio continua, alimentado por seus fãs extremamente fiéis, seus clubes de jazz, seus estudiosos e colecionadores. O jazz se alimenta, e continua… imprevisível.
Cem anos em 100 programas
Até 7 de setembro, a Rádio MEC vai produzir e transmitir, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo sobre diversos aspectos históricos relacionados ao veículo.
A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes. Acompanhe na Radioagência.
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![Foto reprodução. São Paulo- 11/01/2025 Na noite dessa sexta feira, 10, famílias de agricultores do Assentamento Olga Benario, em Tremembé/DP sofreram violento atendado, deixando dois mortos e seis feridos. Valdir Nascimento um dos mortos. Foto reprodução.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 11/01/2025 – Ato pede tombamento do quartel da Polícia do Exército, na Tijuca, usado para tortura e morte durante a ditadura militar. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Arquivo pessoal São Paulo (SP) - ESPECIAL MULHERES IMIGRANTES - Lizbeth Aide Chacolla Yujra. Foto: Arquivo Pessoal](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília (DF), 08/01/2025 - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, participa de eventos em referência aos episódios antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023: a reintegração das obras de arte destruídas nos ataques antidemocráticos, a reincorporação ao acervo do palácio o relógio do Século XVII e uma ânfora - tidos como símbolos da dificuldade e delicadeza nos trabalhos de restauração; e o descerramento do painel As Mulatas, que foi vandalizado no mesmo ataque, recuperado e, agora devolvido ao seu local original, o 3º andar do Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)