Pela primeira vez em seu longo histórico de realização de grandes eventos, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai instalar cancelas de abertura automática para controlar o fluxo de veículos no entorno do Rock in Rio, que começa nesta sexta-feira. Todas as vias ao redor do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste carioca, serão interditadas e só poderão circular veículos de serviço ou moradores. Táxis estarão liberados, mas apenas de madrugada, para levar as pessoas para casa.
Já o bolsão para embarque e desembarque dos carros de transporte por aplicativo ficará nos fundos do pavilhão de Convenções RioCentro, uma caminhada de cerca de 3 quilômetros até a área dos shows. A única forma facilitada de chegar e partir será o Rock Express, ônibus articulados semelhantes aos do BRT, que vão transitar por uma calha exclusiva e sem paradas entre os terminais Alvorada e Jardim Oceânico e o evento, conectando o público ao metrô. O bilhete de ida e volta custa R$ 22 por dia.
Nesta quarta-feira, o prefeito Eduardo Paes lembrou que todos os que moram próximo à Cidade do Rock tiveram a oportunidade de cadastrar seus veículos e receberam cartões com tags eletrônicas. Quem ainda não retirou o seu, deve se apressar para não ter problemas.
Para fiscalizar toda essa movimentação, a Prefeitura destacou mais de 2000 agentes da CET-Rio, a Companhia de Engenharia de Tráfego, que terão apoio de câmeras, painéis informativos e reboques. Ao menos 620 guardas municipais também vão trabalhar durante os 7 dias de festival.
E quem precisa do transporte público para chegar a outro lugar próximo ao Rock in Rio, deve se preparar para andar um pouco mais. Nos dias de show, a estação do BRT do Parque Olímpico será destinada exclusivamente ao Rock Express e a estação Rio2 ficará fechada. Logo será preciso saltar antes ou depois.