Mais de 600 mil pessoas passaram pelo Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, na edição comemorativa de 40 anos da Bienal do Livro. O evento, que terminou nesse domingo (10), reuniu desde a abertura, no dia 1º de setembro, mais de 300 autores brasileiros e estrangeiros.
Na avaliação dos organizadores, com cerca de 5,5 milhões de livros vendidos, o evento se consolidou como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, estimulando o hábito da leitura não só entre crianças, mas também entre os jovens.
Além das tradicionais sessões de autógrafos, o público pôde acompanhar palestras, mesas-redondas e debates que abordaram temas relevantes do universo literário e cultural.
Foram dez dias de ruas movimentadas, euforia ao encontrar os autores preferidos, sacolas cheias de livros e um clima de animação diferente nos painéis, que este ano ganharam novos formatos e espaços para melhor experiência de um público apaixonado por histórias.
Na celebração das quatro décadas da Bienal, mais novo patrimônio cultural da cidade, o livro segue como grande protagonista. Nesta edição, em que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento, houve recorde de público e de vendas: uma média de nove livros por pessoa.
Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos do público chegou a aproximadamente R$ 200.