A Defensoria Pública do Rio de Janeiro encontrou falhas em hospital onde um médico anestesista foi preso em flagrante após estuprar uma mulher que fazia um parto por cirurgia cesariana. A vistoria foi realizada na última quinta-feira (14), porém o resultado só foi divulgado nesta segunda-feira (18).
Entre os problemas identificados, destacam-se falhas no processo de preenchimento dos dados do livro do centro cirúrgico, que descreve as informações dos procedimentos realizados. Outra falha encontrada foi no armazenamento da documentação das pacientes.
A defensoria pontuou ainda que fato de os obstetras não terem questionado a sedação nem interpelado o anestesista quando ele orientou o pai a se retirar do centro cirúrgico, demonstra que os direitos da parturiente não foram respeitados.
O próximo passo, de acordo com a Defensoria, será encaminhar o relatório com as inconformidades identificadas à Fundação Saúde e à Secretaria de Estado de Saúde.
A coordenadora de Saúde da DPRJ, defensora Thaísa Guerreiro, lembra que o Brasil já foi alertado no último relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre um número alto de cesáreas com níveis de medicação acima do padrão. A conduta aumenta o risco à saúde e à vida das mulheres.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informa que as fichas das pacientes foram armazenadas de forma apartada por necessidade de zelo e disponibilização da documentação para polícia, Ministério Público e Defensoria Pública.
Já a direção do Hospital da Mulher Heloneida Studart informa que todos os registros foram feitos de forma adequada, porém, como os profissionais do hospital montaram um flagrante para o médico, a equipe evitou escrever no livro do centro cirúrgico no momento logo após o fato, porque o anestesista podia ter acesso ao livro e escapar do flagrante.
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