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Economia

Plano vai estimular exportações para 30 países estratégicos

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Priscilla Mazenotti
24/06/2015 - 14:36
Brasília

O Brasil é o sétimo PIB do mundo, mas, em matéria de exportações, ocupa o vigésimo quinto lugar no ranking. Como forma de tentar incentivar e desburocratizar o setor e dar novo estímulo à economia, o governo lançou o Plano Nacional de Exportações, que traz ações para o período de 2015 a 2018.

 

A presidenta Dilma Rousseff considerou três pontos principais no novo plano.

 

Sonora: "Diversificar nossa pauta de exportação agregando valor e conteúdo tecnológica a ela; diversificar os mercados de destino de nossas exportações para minimizarmos eventuais efeitos desfavoráveis em um determinado país ou região e diversificar a origem das exportações, tanto em termos regionais quanto por tamanho de empresa para que os estímulos ao comércio exterior se distribuam de forma mais ampla e equânime no território brasileiro."

 

A ideia é ampliar o acesso de produtos nacionais em pelo menos 30 países considerados estratégicos para as exportações.

 

O plano está focado em ações como: acesso a mercados, com a remoção de barreiras e o incentivo a acordos internacionais; a promoção comercial, com a identificação de mercados com forte demanda e oferta de produtos; a facilitação do comércio por meio da simplificação de processos administrativos e aduaneiros; o financiamento e  garantia às exportações e por fim o aperfeiçoamento de regimes tributários, com a aplicação de medidas como a redução da acumulação de créditos tributários.

 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, disse que o mercado internacional é uma oportunidade para o país.

 

Sonora: " O mercado internacional nos oferece mais oportunidade do que risco. Temos espaços para ocupar. Há um PIB equivalente a 32 brasis além das nossas fronteiras. Por outro lado, 97% dos consumidores do planeta estão lá fora."

 

O ministro disse, ainda, que a prioridade será atingir mercados como México, China e Estados Unidos. O governo pretende ainda monitorar dados como volume e valor das exportações, o valor agregado, o número de novas empresas exportadoras e a concentração das exportações.

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