O Governo Federal decidiu aumentar o corte de verbas. A equipe econômica anunciou nesta quarta-feira (22) que pretende economizar R$ 8,6 bilhões em despesas discricionárias. Como serviços de manutenção, reformas, viagens e diárias. Com a medida, o valor do ajuste fiscal deste ano já supera R$ 79 bilhões.
De acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o corte de gastos é a medida mais eficaz para conter o desequilíbrio entre o que o governo gasta e o que recebe dos contribuintes. Ele explicou que a desaceleração da economia provocou uma queda na arrecadação federal. Levy considerou frustrante o cenário econômico.
Além da ampliação no corte do orçamento, que vai atingir todos os ministérios, o governo decidiu reduzir a meta do superávit primário do setor público. Essa meta é importante porque define a economia que os governos municipais, estaduais e federal terão de fazer ao longo de um ano. O objetivo era economizar mais de R$ 66 bilhões em 2015. Agora é meta caiu para R$ 8,7 bilhões.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, detalhou outras medidas que o governo propõe para aumentar a arrecadação.
O corte de gastos será detalhado em um decreto da presidenta Dilma Rousseff. Já a alteração do superávit primário, segue para apreciação no Congresso Nacional.
Em nota, o PSDB criticou a revisão da meta. Para os Tucanos, essa é uma prova da incapacidade do governo de cumprir compromissos.
A Confederação Nacional da Indústria afirmou que compreende a medida e destacou que o ajuste fiscal de longo prazo deve ser obtido com o controle dos gastos públicos.
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