A Light, que distribui energia elétrica para a cidade do Rio de Janeiro, pediu à Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, uma revisão tarifária extraordinária.
O objetivo, segundo a diretora-presidente da empresa, Ana Marta Horta Veloso, é compensar o investimento de mais de R$ 900 milhões feito para a Olimpíada. Desse valor, R$ 153 milhões são do governo federal.
O pedido corre em sigilo. A empresa e a Aneel não revelaram o valor do reajuste. A expectativa da Light é que a decisão da agência reguladora saia na terça-feira (2), da semana que vem.
Uma reunião nessa segunda-feira (25), em Brasília, entre o governo e as empresas distribuidoras e transmissoras de energia, detalhou como será o esquema especial para os Jogos Olímpicos.
Ficou decidido que as empresas vão suspender os desligamentos programados para obras e manutenção em todas as cidades que receberão os Jogos Olímpicos.
Em Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo, a suspensão vai começar 48 horas antes de cada jogo e só termina 24 horas após a partida. Nesse intervalo, vão ocorrer somente intervenções de emergência.
No Rio de Janeiro, a medida de suspender os desligamentos será permanente. Ela entra em vigor na próxima segunda-feira (1º) e segue até o dia 23 de agosto, no caso da Olimpíada, e de 5 a 20 de setembro, para a Paralimpíada. Se faltar energia, os 85 locais de competição terão prioridade no atendimento.
O Ministério de Minas e Energia informou que o governo federal investiu R$ 520 milhões em instalações elétricas para os Jogos Olímpicos.
