A Dívida Pública Federal continua crescendo e, em março, registrou um aumento de 1,51% em relação ao mês anterior. Somando a dívida interna e externa, o total atingiu os R$ 3,636 trilhões.
A dívida cresceu porque o Tesouro Nacional emitiu mais títulos, pegando dinheiro emprestado, do que pagou em dívidas, efetuando os resgates. Isso somado ao juros apropriados no período, o valor nominal do crescimento da dívida foi de quase R$ 54 bilhões.
Os credores dessa dívida são, em sua maioria, bancos, fundos de investimento e de Previdência Privada. Esses grupos detêm 74% da dívida federal.
Já os grupo de estrangeiros que compram títulos do governo brasileiro vem diminuindo nos últimos meses. Em março, os não residentes passaram de 12 para 11% do total da dívida. A coordenadora de operações da Dívida, Maria Fernanda Tapajós, explicou que os estrangeiros estão preferindo outros mercados emergentes.
Apesar de continuar crescendo, o custo médio da dívida é o menor desde março de 2010 ao atingir 9,75% ao ano. Isso significa que a dívida está crescendo mais devagar. Os técnicos do Tesouro Nacional justificam essa queda do custo médio da dívida por causa da redução da taxa de juros Selic e da inflação baixa no período.