A taxa de desemprego no país apresentou queda e ficou em 12,4% no segundo trimestre deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. No mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação estava em 13%. Já no primeiro trimestre deste ano, o índice ficou em 13,1%.
O resultado foi puxado pela diminuição do número de desempregados, que recuou para 13 milhões, uma queda de 5,3%, o equivalente a 723 mil trabalhadores. Ao mesmo tempo, a população ocupada aumentou para 91,2 milhões, o que representa um avanço de 0,7%, ou 657 mil pessoas.
O crescimento do número de pessoas com trabalho foi influenciado principalmente pelo aumento da informalidade. O número de empregados com carteira no setor privado recuou 0,2% em relação ao primeiro trimestre do ano. Já na comparação com 2017, a queda foi de 1,5%.
Enquanto isso, o trabalho sem carteira cresceu 2,6% em relação ao trimestre anterior e 3,5% se comparado com o mesmo período do ano passado. Já o trabalho por conta própria ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,5% na comparação com o segundo trimestre de 2017.
O coordenador da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, destaca, no entanto, que o aumento da informalidade revela a fragilidade do mercado de trabalho. O contingente representa mais de 40% do total de pessoas na ativa.
A renda média real do trabalhador foi de 2 mil 198 reais no segundo trimestre. O resultado representa alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.





