O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas, teve um recuo de 1,8 de fevereiro para março.
Com isso, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde o último mês de dezembro.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela FGV.
A confiança diminuiu em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados.
Após quatro avanços consecutivos, o Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, teve queda de 1,7 ponto.
O principal motivo, segundo a Fundação Getúlio Vargas, foi a redução da satisfação com o nível atual de demanda, que retraiu 3 pontos.
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve redução de 1,8 devido ao componente que mede o otimismo dos empresários em relação à evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes.
A FGV divulgou também nesta sexta-feira (29) o Índice de confiança dos serviços, que caiu 3,5 pontos de março para fevereiro.
O indicador passou para 93,0 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde outubro de 2018.
A queda da confiança atingiu empresários de nove das 13 atividades pesquisadas.
Neste caso, o principal responsável pelo resultado foi o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que diminuiu 5,7 pontos.
O Índice da Situação Atual também caiu, mas de forma mais moderada, com menos 1,3 ponto.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de Serviços subiu 1,5 ponto percentual, registrando 83%.
Com informações da Agência Brasil, da Rádio Nacional no Rio de Janeiro, Raquel Júnia.