O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou na passagem de agosto para setembro deste ano a maior pontuação desfavorável em termos históricos. O indicador subiu 2,7 pontos e chegou a 116,9 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30), pela FGV.
O superintendente de Estatísticas da Fundação Getulio Vargas, Aloísio Campelo Júnior, atribuiu a alta do Indicador de Incerteza brasileiro, em setembro, às questões externas e citou como exemplo a tensão comercial entre os Estados Unidos e a China. A dúvida sobre a velocidade de crescimento da economia mundial nos próximos meses e, principalmente, em 2020, é outro fato que pesa no entender de Campelo Júnior.
O indicador é composto por dois componentes: mídia, que é baseado na frequência de notícias na imprensa com menção à incerteza, além de expectativa, construído a partir das previsões de analistas econômicos.
O componente mídia, que tem maior peso, subiu 1,5 ponto e chegou a 115,9 pontos. Já o componente expectativa teve alta de 5,8 pontos.