O leilão de energia que aconteceu nessa sexta feira, em São Paulo, resultou na contratação de uma potência de 3 gigawatts em novas usinas de energia.
São usinas hidráulicas, eólicas, solares e termelétricas que têm a previsão de entrar em funcionamento em 2025.
Ao todo, serão 91 empreendimentos em todo o país, e investimentos de R$ 11 bilhões para a construção das usinas.
Venceram o leilão as geradoras que cobraram o menor preço pela energia produzida. O preço médio do megawatt ficou em R$ 176, um deságio de 34% em relação ao preço inicial.
A expectativa da diretora da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, Elisa Bastos, é de que o valor negociado signifique energia mais barata no futuro.
“A expectativa é que de fato, com leilões que têm preços cada vez menores, a gente consiga diminuir um pouco o peso que é a aquisição de energia na parcela de tarifa de energia elétrica”.
O leilão vai propiciar contratos de fornecimento de energia que podem durar até 30 anos, no caso das hidrelétricas; 20 anos, no caso das energias eólica e solar; e 25 anos no caso das termelétricas.
O total de energia negociada fica na casa dos 250 mil gigawatts, ao valor de R$ 44 bilhões. Mais da metade desse total foi comprado por apenas duas distribuidoras: a Light e a Cemig.