A safra nacional de grãos deve somar 238,5 milhões de toneladas em 2020, o que significa uma redução de 1% em relação à colheita estimada para este ano de 2019. Se o prognóstico se confirmar, a diferença será de 2,3 milhões de toneladas. As informações do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola foram divulgadas nesta quarta-feira pelo IBGE.
A produção mais reduzida será a de milho, com queda prevista de 7,5%. Por outro lado, a produção de soja deve aumentar em 4,7%.
Apesar dessa queda de 1%, a estimativa para 2020 é a segunda maior da série histórica iniciada em 1975, atrás apenas do prognóstico da produção de 2017, que ultrapassou os 240,6 milhões de toneladas.
O IBGE também divulgou nesta quarta-feira a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, que deve atingir um novo recorde de 240,8 milhões de toneladas em 2019, sendo 1% maior que a de 2017, e 6,3% maior em relação à produção do ano passado. Diferente do prognóstico para 2020, o aumento de 2019 foi puxado pelo milho, deve ter uma produção recorde de 100,2 milhões de toneladas.
Outro produto com recorde na produção é o algodão. Na safra deste ano, a produção deve chegar a 6,9 toneladas, um aumento de 39,7% em relação ao ano passado. Por outro lado, a soja e o arroz reduziram a colheita. A soja recuou 4,1% e o arroz, 12%.