O novo limite de compras isentas de impostos para quem viaja ao exterior já é de U$ 1.000 para viagens de avião e de U$ 500 para quem atravessa as fronteiras terrestres do país.
Até então, o limite era de U$ 500 para freeshops em aeroportos e U$ 300 para as compras nas fronteiras. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União em novembro e entrou em vigor no dia primeiro de janeiro.
A professora universitária Leda Rita Faroni, que estava em Las Vegas e retornou ao Brasil nessa quinta-feira (02), nem sabia da medida, mas aproveitou a oportunidade e gastou praticamente U$ 1.000 no aeroporto de Guarulhos.
O engenheiro civil Samuel Carmona, que mora nos Estados Unidos e veio passar as férias no Brasil, gastou muito menos: U$ 100 para comprar um único presente, mas também gostou da medida.
Vantagem para os viajantes e impacto na arrecadação. De acordo com o Ministério da Economia, em 2020, a Receita Federal vai deixar de arrecadar quase R$ 63 milhões com a medida. No ano que vem essa estimativa sobre para R$ 72 milhões.
Já o empresário Luís Teixeira, que ainda está indo para Portugal, deixa o alerta: não é porque não tem imposto que os freeshops significam economia, especialmente com a cotação do dólar acima dos R$ 4.
Os freeshops ou duty frees são lojas que geralmente ficam no embarque e desembarque de portos e aeroportos. Os produtos vendidos nessas lojas são livres de impostos.