Empresários brasilienses do ramo da alimentação sofrem perdas com restrições à circulação
Eduardo Repezza é empresário em Brasília há 12 anos. Ele vende refeições saudáveis. A maior parte do faturamento da empresa vem do fornecimento para lanchonetes, colégios, academias e centros comerciais. Nossa reportagem conversou com Eduardo que já contabiliza muitos prejuízos em apenas uma semana.
E, para driblar a crise, a empresa do Eduardo está apostando nas vendas online para o consumidor final. Ele diz que adaptar os serviços em tempos de crise é uma das poucas maneiras que o pequeno empreendedor tem para sobreviver.
E a empresa do Eduardo não é a única que passa por problemas para se manter de pé em tempos de coronavírus. De acordo com a Associação Comercial de São Paulo, houve uma queda de 16,3% no faturamento do comércio só no último final de semana, se comparado ao anterior.
Já o Sebrae-DF aponta redução de 70% no faturamento de restaurantes e shoppings da cidade, na mesma comparação. E, diante desse cenário, o Eduardo faz um apelo aos consumidores: "que comprem do pequeno, da sua cidade. Eles que movimentam a economia, e eles que vão movimentar depois da crise."
O Sebrae preparou uma programação especial para empreendedores sobre como gerir sua empresa nesse momento de COVID-19. Diariamente, às 17h, será realizada uma live na página do Sebrae, nas redes sociais.