O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de maio caiu para 0,38% e ficou abaixo da taxa registrada em abril, de -0,31%. O IPCA mede a inflação oficial do país e, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (10), esta é a menor variação mensal desde agosto de 1998, quando a taxa ficou em -0,51%.
No ano, o IPCA acumula queda de 0,16% e, nos últimos doze meses, alta de 1,88%.
O grupo Transportes foi o que mais contribuiu para o resultado e, assim como em abril, foi influenciado pela queda nos preços dos combustíveis, principalmente da gasolina, e também pelo recuo nos preços das passagens aéreas.
No grupo Vestuário, houve quedas nas roupas femininas, nos calçados e acessórios, nas roupas masculinas e nas infantis.
Em Habitação, a maior contribuição negativa veio da energia elétrica, uma vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica manteve a bandeira verde, sem cobrança adicional na conta de luz, até o fim deste ano.
O grupo Artigos de residência apresentou a maior variação positiva do mês. Já o grupo Alimentação e Bebidas desacelerou em relação a abril. Itens como a cenoura e as frutas recuaram em maio. No lado das altas, os destaques foram a cebola, a batata-inglesa e o feijão carioca. As carnes voltaram a subir, após quatro meses consecutivos de queda. A alimentação fora do domicílio também desacelerou de abril para maio.
As 16 áreas pesquisadas tiveram deflação em maio. O menor índice ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte. Já o maior resultado foi na região metropolitana do Recife.
