Trabalho remoto gerou economia de R$ 1 bilhão aos cofres públicos
O trabalho remoto de servidores públicos está autorizado desde o início da pandemia do novo coronavírus. Com isso, o governo federal economizou R$ 1 bilhão, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (25), pelo Ministério da Economia.
Esse valor, segundo a pasta, considera a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio, que incluem diárias, passagens e despesas com locomoção, energia elétrica, água e esgoto. Também leva em conta a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores, de abril e agosto de 2020.
O levantamento considera ainda as despesas com serviços de cópias, reproduções de documentos e comunicação em geral.
O Ministério da Economia informou que os recursos economizados em gastos administrativos podem ser destinados ao atendimento direto da população.
Segundo a pasta, no final do mês de julho, foi publicada uma instrução normativa que estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal, com foco na entrega de resultados e redução das despesas administrativas.
Cerca de 200 órgãos fazem parte deste sistema atualmente. Cada um pode definir, a partir das próprias necessidades, quais atividades poderão ser desempenhadas a distância. Mas a implementação do trabalho remoto é facultativa aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.