Cerca de 150 caminhões de transporte de combustíveis e de derivados de petróleo participaram de carreata que saiu de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (25).
Pela Rodovia Fernão Dias, eles seguiram em fila até a Cidade Administrativa, sede do governo, na capital mineira.
Os caminhoneiros, conhecidos como tanqueiros, pedem redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços (ICMS) do diesel.
Segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), o estado tem o ICMS mais alto do pais (15%). Eles pedem a redução para 12%.
Os tanqueiros ameaçam interromper a distribuição de combustíveis se as reivindicações não forem atendidas.
Esse não é o primeiro protesto de caminhoneiros em Minas Gerais. Na segunda-feira, motoristas que transportam minério de ferro interromperam o carregamento do produto em protesto contra o aumento do diesel.
O representante da Associação Nacional de Transporte no Brasil, José Roberto Stringasci, afirma que até o dia 1º de março novos protestos de caminhoneiros devem acontecer no país.
Desde janeiro, o diesel aumentou 27%. Para tentar conter as manifestações, o presidente Jair Bolsonaro prometeu zerar os impostos federais sobre o diesel por dois meses e mudou a presidência da Petrobras. Esta semana, o presidente publicou decreto obrigando os postos de combustíveis a informar o valor do imposto cobrado sobre o diesel.
Pela manhã, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, esteve na Assembleia Legislativa do estado. Disse que não concordava com o aumento de impostos, mas não prometeu redução no ICMS.




