Trabalhadores "esquecem" R$ 2,5 bilhões em bancos
Estima-se que quase R$ 2,5 bilhões estão esquecidos e parados na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. São recursos de trabalhadores que esqueceram de retirar o abono salarial do Pis/Pasep, do FGTS inativo ou de causas ganhas na Justiça do Trabalho.
De acordo com informações do Banco do Brasil, cerca de R$ 120 milhões do abono salarial do Pasep ainda não foram sacados pelos trabalhadores que têm direito ao benefício, enquanto na Caixa Econômica Federal, o valor esquecido pelos trabalhadores é de R$ 328 milhões do abono salarial do PIS.
Além disso, nas estimativas do Tribunal Superior do Trabalho, há mais de R$ 2 bilhões em causas trabalhistas concluídas que não foram retiradas pelos donos.
De acordo com a coordenadora adjunta do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Joseane Zanardi, a burocracia dificulta a busca por esses direitos.
No caso de ações trabalhistas, há um projeto do Tribunal Superior do Trabalho (TST), chamado de Projeto Garimpo, que tem buscado ativamente pessoas que ganharam causas trabalhistas mas se esqueceram de retirar os recursos, conforme explicou o ministro do TST Aloysio Correia.
Desde sua criação, em 2019, o projeto Garimpo já devolveu mais de R$ 280 milhões aos seus donos.
Cabe lembrar que tanto os depósitos judiciais, o PIS/Pasep ou os recursos do FGTS podem ser buscados por herdeiros em eventual falecimento do titular. Mas, para isso, é necessário fazer consulta nos bancos da Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil e apresentar os documentos comprobatórios.





Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.
Escolha sua manifestação em apenas um clique.
Você será direcionado(a) para o sistema Fala.BR, mas é com a EBC que estará dialogando. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias.
Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. Por isso, não se esqueça de incluir na sua mensagem o link do conteúdo alvo de sua manifestação.
Clique aqui para mais informações sobre a Ouvidoria da EBC.