Caged: Brasil cria 316 mil postos de trabalho formal em julho

Publicado em 26/08/2021 - 15:47 Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

O Brasil criou 316 mil e 580 novas vagas com carteira assinada em julho. Foram registradas 1 milhão e 656 mil contratações e 1 milhão e 339 mil desligamentos no mês. Foi o sétimo mês seguido de resultado positivo.

No ano, o saldo é de 1 milhão e 848 mil postos de trabalho. O Brasil tem hoje 41 milhões e 211 mil vagas formais ativas pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, um aumento de 0,77% em relação a junho.

Os dados fazem parte das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (26)  pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O setor que mais contratou em julho foi o de Serviços: 127 mil pessoas. Na sequência, vieram Comércio com 74 mil e oitocentas novas contratações e Indústria com 58 mil e oitocentas novas vagas. Construção abriu 29 mil e oitocentas postos de trabalho e agropecuária 25 mil e quatrocentos.

Todos os estados e o Distrito Federal tiveram saldo positivo. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro apresentaram os melhores resultados.

O salário médio de contratação no país foi de R$ 1.801,99 em julho. Nesse ponto, houve uma redução de R$ 22,72 em relação à média do mês anterior.

De acordo com o ministério, em julho, 3 milhões e quatrocentos mil trabalhadores estavam com o emprego protegido por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, o BEm.

O Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, disse que a expectativa do governo é que até o mês de dezembro sejam criados mais 2,5 milhões de empregos formais no país.

Lorenzoni se dirigiu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para pedir a aprovação da Medida Provisória 1.045. O texto trata da segunda edição do BEm, que teve a validade encerrada nessa quarta-feira (25). Também propõe mudanças da legislação trabalhista e novos programas.

Esta foi a primeira apresentação do Novo Caged pelo Ministério do Trabalho e Previdência, após mudanças realizadas no Ministério da Economia em julho.

Edição: Nádia Faggiani / Guilherme Strozi

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